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(reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 18 de junho de 2025 às 10h22.
Última atualização em 18 de junho de 2025 às 16h46.
Nesta quarta-feira, 18, o bitcoin e as principais criptomoedas continuam apresentando correção diante da aversão ao risco gerada pela escalada de conflitos no Oriente Médio. Desde a data de ontem, os embates entre Israel e Irã romperam com a resiliência do bitcoin, que até então se mantinha sem grandes abalos em sua cotação. Além disso, o Federal Reserve optou por manter as taxas de juros dos Estados Unidos após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 104.197, com queda de quase 0,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.
"A decisão de manter as taxas de juros dos EUA entre 4,25% e 4,5%, reforça o tom cauteloso da autoridade monetária diante de uma inflação persistente. Com o Bitcoin sendo negociado a US$ 104 mil, o impacto imediato já foi precificado. No longo prazo, essa manutenção tende a limitar o apetite por ativos de risco, mas mantém viva a expectativa de cortes futuros, fator que, historicamente, impulsiona a demanda por criptomoedas", disse Vanessa Oliveira, analista parceira da NovaDAX
"O bitcoin começou a sentir o impacto do clima de aversão ao risco, recuando para cerca de US$ 105.100, refletindo a saída de capital de ativos mais voláteis em meio à incerteza geopolítica. No curto prazo, o impacto sobre o bitcoin é negativo a neutro, devido à intensificação das tensões no Oriente Médio, que reforça o movimento de fuga para ativos tradicionais de proteção, como o dólar e os Treasuries", disse André Franco, CEO da Boost Research.
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